quarta-feira, 10 de setembro de 2014


15 A 18 SETEMBRO

Principal evento de Petróleo e 
Gás da América Latina.


Principal evento de Petróleo e Gás da América Latina, a Rio Oil & Gas Expo and Conference é realizada a cada dois anos no Centro de Convenções do Riocentro, Rio de Janeiro.
Desde sua primeira edição, em 1982, a feira e conferência vêm colaborando na consolidação do Rio de Janeiro como "capital do petróleo", já que o estado, concentra 80% de todo o óleo produzido no país, além de 50% da produção de gás. A Exposição é uma importante vitrine para as empresas nacionais e estrangeiras apresentarem seus produtos e serviços, bem como, a conferência dá a oportunidade de discussão sobre os principais temas relativos às inovações tecnológicas.
Os números do evento mostram como a Rio Oil & Gas é uma excelente oportunidade de negócios

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Museu Imperial de Petrópolis

Por William de Assis

Completando hoje 100 postagens em nosso blog, a Work Out Eventos traz uma matéria muito interessante sobre o Museu Imperial, localizado na cidade de Petrópolis. Instalado no antigo Palácio de Verão de D. Pedro II, o museu guarda um grande acervo sobre a história e a cultura do Brasil.


História

O surgimento do palácio, que atualmente abriga o Museu Imperial, vem da primeira passagem do imperador D. Pedro II pela serra fluminense, quando de sua ida para as Minas Gerais. O ambiente da cidade, muito ameno e com belas paisagens, fez com que o imperador, sem sucesso, tivesse tentado a compra da fazenda onde havia se hospedado. A intenção era, de fato, criar ali uma residência de verão para a Família Real.

Sem ter conseguido a primeira fazenda, o então imperador comprou um lote vizinho, chamado Córrego Seco. Foi nestas terras que seu herdeiro, D. Pedro II, construiu o palacete em estilo neoclássico e que foi levantado entre os anos de 1845 e 1862. Naquele momento, Petrópolis passava por um intenso processo de revitalização de toda a sua área, tendo em vista o povoamento e a urbanização do local e neste contexto é que estava inserido o Palácio de Verão.


Ao ser proclamada a República, a propriedade, que fora alugada por Princesa Isabel, passou a abrigar o Colégio Notre Dame de Sion e, posteriormente, o Colégio São Vicente de Paula. Muito tempo depois, em 1943 e sob o governo de Getúlio Vargas, o prédio foi transformado em museu, com um decreto do então presidente do Brasil. Grande incentivador da ideia de dar vida a um museu, Alcindo Sodré, então aluno do Colégio São Vicente, foi nomeado o primeiro diretor da instituição.

Ainda hoje podem ser vistas as decorações originais do palacete, como por exemplo nos pisos de pedras nobres, nos estuques, candelabros e mobílias, reconstituindo fielmente os tempos nos quais o império viveu seu auge em Petrópolis. O Museu é o mais visitado do país.

Acervo

Todos os itens pertencentes ao museu, tais como mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais, datam da época da monarquia brasileira. Nas pinturas, valem ser ressaltadas as Fala do Trono, de Pedro Américo ( na qual representa D. Pedro II na abertura da Assembleia Geral) e o Último Retrato de D. Pedro I, feito por Simplício de Sá.

As jóias imperiais também constituem um importante registro na coleção do museu. A coroa de D. Pedro II,  feita para a coroação do então jovem, de apenas 15 anos, e a coroa de D. Pedro I chamam a atenção da rica coletânea que o público pode apreciar.

O acervo é dividido da seguinte maneira:

- Sala de Jantar: Contém um vasto e valioso conjunto de móveis e serviço de louças;

- Sala de Música: Guarda uma harpa dourada, um saltério do século XVIII, um pianoforte e uma espineta;

- Sala de Estado: Considerada a mais importante do Palácio, a sala era onde Dom Pedro recebia os seus visitantes oficiais. Tem um trono e alguns objetos de adorno;

- Gabinete de Dom Pedro II: É responsável por preservar todas os livros e instrumentos científicos do imperador. Alguns itens como a luneta, o primeiro telefone do Brasil e muitos retratos da Família Real estão presentes neste espaço;

- Aposentos das Princesas: Lugar onde as princesas Isabel e Dona Leopoldina ficavam hospedadas;

- Sala de visitas da Imperatriz: Era aqui que Dona Teresa Cristina recebia suas amigas.

Biblioteca e Arquivo Histórico

A Biblioteca do Museu Imperial tem em seu interior cerca de 50 mil volumes, todos especializados em História, dando enfoque especial no período imperial brasileiro. Contam também detalhes da história de Petrópolis e sobre as Artes em geral.

Na seção Obras Raras, os objetos relatam os acontecimentos dos séculos XVI a XIX, com periódicos, partituras, iluminarias, manuscritos, relatórias das Províncias e dos Ministérios, além de uma coleção de leis do Império, somando cerca de 8 mil volumes.

Livros estrangeiros também são lembrados no museu: artistas como Debret, Rugendas e até mesmo Charles Darwin contribuíram e muito para o acervo que reuniu publicações de outros países durante os séculos XVIII e XIX.

O museu tem outra numerosa coleção, com cerca de 250 mil documentos originais e que datam do séculi XIII até o século XX. Valorosas são as fotografias presentes neste arquivo, que possibilitam ao visitante do museu uma maior interação e conhecimento com o que foi feito para a melhora e evolução do meio urbano e paisagístico do Rio de Janeiro e de Petrópolis.

Projetos



O Museu Imperial desenvolve dois projetos atualmente, que são:

- O Programa de Artes Visuais, feito em parceria com a FUNARTE e que tem como objetivo realizar exposições, seminários e cursos, visando capacitar profissionais para a área. Sua atuação se dá também no campo da Museologia e das Artes Plásticas contemporâneas;

- Educação Patrimonial, que busca instruir crianças e adultos sobre a herança cultural brasileira. Visitas a oficinas de teatro de marionetes, recitais de músicas eruditas e outras atividades turísticas são aqui contempladas.

Informações Úteis

Para quem quiser saber mais sobre o Museu ou fazer uma visita, abaixo se encontra o link do site com informações sobre funcionamento, ingressos, programação e muito mais:

http://www.museuimperial.gov.br/




segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Nosso Futuro Comum (haverá?)


Mais uma vez a Work Out Eventos abre espaço para que os nossos leitores possam dar sua opinião sobre diversos temas. Hoje, o tema é de fundamental importância para a compreensão da nova dinâmica entre o homem e a natureza: a sustentabilidade. Nazareno de Souza, em um informativo e bem ambientado texto sobre o nosso futuro, expõe uma visão que merece uma reflexão mais profunda. Não deixe de conferir!


Mais um ano se encerra.

E esse foi um ano eleitoral, com importantes pleitos sendo realizados, tanto nas cidades brasileiras, quanto com várias nações escolhendo seus líderes. Destaque para quatro países que compõem o Conselho de Segurança da ONU: Rússia, que elegeu Vladimir Putin para presidente; França, que reprovou a gestão de Nicolas Sarkozy e elegeu François Hollande para presidir o país pelos próximos cinco anos; Foi a vez dos Estados Unidas da América reelegerem Barack Hussein Obama para mais um mandato como presidente da “maior potência do planeta”; Não menos importante, a talvez com maiores impactos na economia global, acontece de 08/11/2012 até provavelmente dia 14/11, portanto por seis dias, o 18º Congresso Nacional Partido Comunista Chinês, que deverá escolher a nova cúpula dirigente dessa que em breve será o novo império, o primeiro do terceiro milênio.

O mundo acompanhou, e acompanha atentamente todos esses processos eleitorais.

Novamente todos os candidatos, seja a vereador por Alcinópolis, pequeno município incrustado entre pilares de arenito com inscrições e desenhos pré-históricos e as nascentes do rio Taquari, lá no Mato Grosso do Sul, seja em um debate entre democratas e republicanos, em algum salão de New Jersey, ou os comunistas chineses reunidos no Grande Salão do Povo, em Pequim, todos discutiram, e discutem os destinos do planeta, nossos destinos, então.

E, por toda parte, estiveram em pauta todas as variações do tema “sustentabilidade”.

Desde que Gro Harlem Brudtland chefiou a elaboração do documento conhecido como “Nosso Futuro Comum”, que esse conceito vem crescendo entre nós até que, ali mesmo, na cidade maravilhosa, em 1992 ele se fortaleceu e ganhou o mundo. Todo programa de entrevista, toda novela, em toda sala de aula, todos os jornais, blogs, campanha eleitoral de todo e qualquer candidato passou a fazer claras referências ao conceito salvador.

Certificação ambiental. Selo verde. Empresa amiga do meio ambiente...

E o mercado tão rapidamente, como sempre, se adaptou aos novos tempos.

O mercado sim. Nós, seres humanos, nem tanto.

O conceito de sustentabilidade surgiu, e se fortaleceu, tendo como suporte básico a idéia de que, para ser sustentável o desenvolvimento deve ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto. Houve alterações na composição desse sustentáculo, que deixou de ser um tripé e acolheu, ou está acolhendo, novos princípios. Já se admite como necessidade de ser culturalmente diverso, para que um projeto seja sustentável. Leonardo Boff, como uma das mentes mais inquietas e responsáveis desse nosso país, nesse nosso tempo de incertezas, tem nos chamado, constantemente à reflexão sobre a necessidade de melhorar nosso modelo de desenvolvimento. Acredito que todas as pessoas com o mínimo de juízo concordam com ele.

Eu não só concordo como tenho procurado manifestar minhas opiniões, preocupações, aprendizados, alegrias e angustias.

Hoje quero me ater à base de sustentação da “idéia” de sustentabilidade. Mais precisamente, quero falar, novamente, do que chamo de erro.

Veja você, caro leitor, que para uma iniciativa ser sustentável precisa ser economicamente viável, ambientalmente correto, socialmente justo e culturalmente diverso (já incorporando um quarto pilar). Ora, os conceitos parecem bastante claros, certo? Mesmo assim uma discussão sobre as possíveis definições de diverso, justo, correto e viável, por certo renderia horas, longos artigos e opiniões divergentes.
Não vou entrar por essa porta. Não agora.

Como não tenho o dia todo, e sei que a maioria de vocês não tem saco pra longos textos chatos, vou direto ao ponto. E o ponto é o “princípio” Economicamente viável. Como disse, não vou discutir os conceitos de viabilidade econômica. Não por não ser capacitado (na verdade não sou mesmo), mas por achar que é aí que reside o grande erro da minha geração, e da geração que antecedeu a minha (espero que seja corrigido o mais rápido possível).

Ao definir o que é sustentabilidade nós fizemos um grande esforço para adaptar alguns processos produtivos, mudamos alguns conceitos relacionados ao consumo, buscamos desenvolver formas alternativas de geração de energia. Enfim, avançamos em diversas áreas. Aí encontramos algumas boas iniciativas. O problema é que tudo continua sendo pensado, planejado e efetivado dentro do mesmo velho sistema. Quando dizemos economicamente viável estamos, fatalmente, fazendo referencia ao monstro gigante e insaciável que é o capitalismo.

Tudo bem, eu não sou economista, cientista político, cartunista, não sou discípulo de Marx ou Smith, não sou amigo de bicheiro, senador corrupto, não sou fã da Carla Bruni ou da Michele Obama (nem da Patrícia Amorim, apesar de ser flamenguista), também não sou voyeur (isso não vem ao caso, e é capaz até que isso eu seja), não sou grande empresário rural, nem inveterado boêmio urbano (pra isso eu também tenho potencial). Nem jornalista barato eu sou, por pura falta do diploma de jornalismo. Mesmo com toda essa ausência de credenciais eu me permito observar o mundo ao meu redor, e a ter opiniões sobre o que acontece. Sobretudo sobre o que interfere diretamente em minha vida. E, apesar de todo esforço de algumas pessoas e organizações, apesar da quebra de alguns paradigmas, apesar das conferências e protocolos e de todas as promessas de campanha em todas as eleições, não chegaremos a um modelo de desenvolvimento sustentável, de fato, enquanto não formos capazes de romper com o capitalismo.
É necessário que paremos de negligenciar a enorme crise que está aí (talvez a maior delas), e que não é uma crise de uma só face. É a enorme crise do capitalismo que agoniza, somada à crise moral e de caráter que atravessamos, e à crise de relação entre nós, humanos (os parasitas) com nosso generoso hospedeiro, a Terra (Mudamos nosso comportamento ou seremos extirpados como se retirar um tumor). Todas essas crises, com seus milhares de conflitos internos e implicações, inter-relacionadas, é que compõem o cenário que nossos governantes e os grandes capitalistas estão se esforçando para disfarçar e nós, pobres mortais, nos esforçamos para fazer de conta que não enxergamos.

Ao acontecer nesse momento histórico, todas as eleições que ocorreram em 2012 nos ofereceram uma grande oportunidade de pensar o mundo diferente do que temos feito. Não há justiça, correção ou diversidade viável dentro do atual sistema.

Que os novos prefeitos, vereadores dos municípios brasileiros, e os novos líderes das grandes potências, e de todas as nações saibam conduzir os novos passos da história rumo a um futuro verdadeiramente sustentável, promovendo as mudanças que o mundo realmente precisa, e espera que façamos.

Nazareno de Sousa Santos
Poeta/escritor
Cientista da Computação com MBA em Auditoria, Perícia e Governança Ambiental 
www.deriva-pi.blogspot.com

sábado, 17 de novembro de 2012

Agenda cultural do Rio de Janeiro

Por William de Assis

Este final de semana está repleto de grandes atrações. Nos cinemas, a tão aguardada estreia do último filme da saga Crepúsculo; na música, os aclamados integrantes do Kiss fazem mais uma apresentação em solo carioca; nas artes, a mostra do acervo parisiense sobre o Impressionismo encantam os cariocas. Mas não pára por aí: isto e muito mais você acompanha aqui, no blog da Work Out Eventos.

Cinema

A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2

O tão esperado capítulo final do romance vampiresco entre Edward (Robert Pattinson) e Bella (Kristen Stewart) chega as telonas de todo o Brasil. Após o casamento ocorrido entre ambos e a gravidez de risco da então humana no penúltimo filme, agora a jovem, vampira, precisa aprender a se adaptar as necessidades da vida eterna, juntamente com sua filha, Renesmee.

No entanto, nem tudo são flores na vida da nova família: ao ser descoberto o nascimento da menina pelo clã dos Volturi, Edward e Bella partem para um confronto sangrento, a fim de proteger a criança das atrocidades que estão por vir. Com direção de Bill Condon e participação de Taylor Lautner, o filme promete surpreender os fãs da saga.


5X Pacificação

Os diretores Cadu Barcellos, Luciano Vidigal, Rodrgio Felha e Wagner Novais levam ao público um panorama das favelas cariocas que receberam a implantação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), contados em cinco partes. Na parte sobre Morro, habitantes que contam com o serviço público entram em conflito com outros que não possuem as unidades em suas comunidades. Já em Polícia, o foco fica na preparação dos novos policiais para esta modalidade de vigilância. Em Bandidos, ex-traficantes fazem relatos sobre o que vivenciaram e a tentativa de se inserirem novamente na sociedade. Em Asfalto, vizinhos das comunidades pacificas analisam o impacto das Unidades. Por último, em Complexo, o filme fala a respeito da invasão do Complexo do Alemão, feita pelo Bope em 2010.

Onde a Coruja Dorme

Onde a Coruja Dorme é um documentário que discursa sobre o sucesso do sambista Bezerra da Silva e a sua relação com os compositores de suas músicas. E é nas pessoas mais próximas ao cantor, como pedreiros, trocadores de ônibus, carteiros entre outros que reside este sucesso.

São integrantes do cotidiano de Bezerra da Silva que trouxeram com maestria o melhor do gingado e da malandragem típicas dos cariocas. Dirigido por Márcia Derraik e Simplício Neto, o documentário é uma ótima pedida para os sambistas que estão programando ir ao cinema.

Música

Os fãs do velho e bom Rock n' Roll não podem deixar de ir no show da banda Kiss, que está de volta ao Rio de Janeiro com a turnê Monster. Lançado em outubro deste ano, o álbum vai dar o tema da apresentação dos cantores de cara pintada, com a pegada que levou o grupo ao sucesso absoluto há 40 anos atrás. 


A banda tem, no total, mais de 20 álbuns lançados e cerca de 100 milhões de cópias de discos vendidos no mundo inteiro. Clássicos como Rock Roll All Night e Detroit Rock City estarão presentes também no repertório do quarteto. O show acontece neste domingo (18), no HSBC Arena, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Jacarepaguá. Os ingressos estão entre R$ 220 e R$ 650.

Orquestra Sinfônica Brasileira

Dando continuidade à série de shows da temporada Ametista, a Orquestra Sinfônica Brasileira se faz presente no palco do Teatro Municipal neste sábado (17), às 20h, com o comando do venezuelano José luis Gomes. A programação vai brindar o público com Shubert (Sinfonia nº 2) e Rachmaninov (Sinfonia nº 2, Op. 27).


A apresentação vai ser no Teatro Municipal, na Praça Marechal Floriano, sem número, no Centro. Os ingressos custam R$ 145 (plateia e balcão nobre); R$ 67 (balcão superior) e R$ 20 (galeria).

Paulinho da Viola - 70 anos de Samba

Prestigiado no meio do samba nacional e com uma sólida e duradoura carreira, Paulinho da Viola completa 70 anos de samba. Quem dá o presente é o próprio intérprete, que fará um show gratuito para seus fãs no Parque Madureira. Cerca de 10 mil pessoas são esperadas no local, que terá também a presença da Velha Guarda da Portela.



Músicas como Sinal Fechado, Dança da Solidão, Foi Um Rio que Passou em Minha Vida, Timoneiro, entre outras, completam a comemoração dos 70 anos do aniversariante. O Parque Madureira fica na Rua Soares Caldeira, 115, Madureira e a entrada é gratuita.

Exposição, Teatro e Música Erudita

Impressionismo: Paris e a Modernidade

O Centro Cultural Banco do Brasil recebe, até o dia 13 de janeiro, a exposição Impressionismo: Paris e a Modernidade, com 85 peças vindas do Museu d'Orsay e que estão no Brasil pela primeira vez.

A coleção faz um leitura bem abrangente sobre a pintura impressionista e pós-impressionista, tendo obras de artistas famosos, tais como Monet, Van Gogh, Renoir e Lautrec. Organizada em sete módulos, tem em três deles sua temática voltada para o cotidiano da metrópole, com ''Paris: a cidade moderna'', ''A vida urbana e seus autores'' e ''Paris é uma festa''. Os outros quatro trabalhos falam sobre o bucolismo: ''Fugir da cidade'', ''Convite à viagem'', ''Na Bretanha'' e ''A vida silenciosa''.

Os horários para visitação são de terça a domingo, entre às 9h e às 21h, no Centro Cultural Banco do Brasil, na Rua Primeiro de Março, 66.

A Três Atos do Fim do Mundo

Até o dia 22 deste mês, a peça A Três Atos do Fim do Mundo, de Caesar Moura, estará presente no Solar de Botafogo. O espetáculo traz como atrizes Tati Pasquali, Thaty Taranto e Izabella Ribeiro, que fazem parte de uma narrativa sobre a história de duas atrizes que se deparam com o fim dos tempos ao conseguirem espaço para trabalharem na peça Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams.



Com duração de 50 minutos, muitos são os diálogos conflituosos entre as duas moças, colocando em evidência a fragilidade das relações humanas. A peça é encenada sempre as quartas e quintas, às 20h30, na Rua General Polidoro, 180, em Botafogo. Os ingressos custam R$ 30.

Festival Villa-Lobos

Comemorando os 50 anos de atuação, o Festival Villa-Lobos traz ao público apresentações de músicas eruditas e populares. O elenco de artistas tem, como alguns participantes, Edu Lobo, Sonia Rubinsky e Yamandú Costa.

A maioria das apresentações são feitas gratuitamente ou com preços super acessíveis, no Teatro Municipal, Espaço Tom Jobim, Escola de Música da Rocinha, Jardim Botânico, Centro Cultural Carioca, Escola de Música da UFRJ e o Museu Villa-Lobos.



quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Museu Nacional de Belas Artes

Por William de Assis

Localizado na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes é um importante marco na história das artes no Brasil. Compreende em seu interior um vasto acervo de obras datadas desde a vinda da Família Real Portuguesa para o nosso país. Acompanhe mais sobre o museu aqui, no blog da Work Out Eventos.



História

Criado em 13 de janeiro de 1937 e tendo sua inauguração realizada em 19 de agosto de 1938, as origens do Museu Nacional de Belas Artes podem ser definidas na chegada da Família Imperial nas terras cariocas. Ao sair de Portugual, Dom João VI fez questão de trazer consigo todo o vasto equipamento cultural de Lisboa. O então rei criou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, inaugurada em 1826 por Dom Pedro I, recebendo depois o nome de Academia Imperial de Belas Artes.

Foi a Academia que ficou responsável pela organização de uma grande pinacoteca e gliptoteca. Ao ser estabelecida a República, a Academia passou a ter um novo nome: Escola Nacional de Belas Artes. Sua mudança para a Avenida Rio Branco aconteceu na gestão de Pereira Passos, quando de suas obras de revitalização urbana no Centro do Rio de Janeiro, logo no início do século XX.



O projeto de construção do prédio partiu do espanhol Adolfo Morales de los Rios, que tirou como fonte o Museu do Louvre, em Paris. O desenho da instituição foi traçado também por Rodolfo Bernadelli e Archimedes Memoria. Em assim sendo, o prédio ficou com diversas influências estilísticas, como podem ser vistas, por exemplo, na fachada principal, no estilo da Renascença francesa e que remontam as grandes civilizações antigas e alguns integrantes da Missão Francesa, dispostos em medalhões.

As laterais são compostas por arranjos mais simples, lembrando a Renascença italiana e com mosaicos parisienses, lembrando pintores, arquitetos e celebridades do ramo. Na fachada posterior, a temática é mais voltada para o Neoclassicismo. Internamente, materiais nobres e mosaicos, cristais, estátuas e cerâmicas francesas compõem o ambiente, tombado pelo IPHAN em 1973.

Terminada as obras do Museu e feita a abertura ao público, em 1908, a Escola Nacional foi levada para a localidade na Avenida Rio Branco. Para lá foram levadas a pinacoteca, a coleção de cópias, a estatutária clássica e os ateliers. No ano de 1931, a Escola Nacional foi integrada à Universidade do Rio de Janeiro, finalizando ali sua história como instituto autônomo.



Ao ser criado o Museu Nacional de Belas Artes, em 1937, algumas mudanças foram feitas, a começar pela Escola Nacional, que passou a ter a posse do acervo do museu e a sede administrativa. Contudo, entre 1950 e 1970, muitos foram os cursos a saírem para outros prédios. O nome da Escola passava a ser agora Escola de Belas Artes.

Na década de 1980 o prédio passou por alguns problemas estruturais, ameaçando as coleções e afastando a população. Visando melhorar os equipamentos e reformular o conteúdo presente no espaço, algumas mudanças foram feitas, conservando, entretanto, o estilo e a decoração originais. Já nos anos 90, a FUNARTE tomou a frente do museu e o edifício ficou integralmente a disposição da instituição.

Totalmente recuperado, o Museu Nacional de Belas Artes é, hoje, o mais importante sobre a arte brasileira do século XIX, um dos mais conhecidos do mundo e um dos maiores da América do Sul. Possui o Departamento de Conservação e Restauração, com espaço para laboratórios de pintura e papel, além das Reservas Técnicas e a Oficina de Molduras e Gesso. A Biblioteca tem como especialidade as artes plásticas dos séculos XIX e XX.



Acervo

O acervo do Museu é composto por obras de arte trazidas por Dom João VI, em 1808, ganhando mais itens ao longo do século XIX e início do século XX, quando as coleções da Escola Nacional e de outras localidades foram incorporadas ao museu. Hoje tem cerca de 15.000 peças entre pinturas, esculturas, desenhos e gravuras, juntamente com uma coleção de arte decorativa, mobiliário, arte popular e arte africana.

Pintura

Ganha destaque no museu a arte brasileira, que conta a trajetória da nossa pintura desde o século XIX até os atuais dias. Tudo começou com as peças dos integrantes da Missão Francesa no Brasil, com a obra feita por estrangeiros que eram da Academia Imperial e com a prdução de professores e alunos brasileiros da mesma instituição. O período colonial e o Modernismo também estão presentes no acervo do museu.



Escultura

As primeiras esculturas também vieram da Academia Imperial e da Escola Nacional, com cópias de estátuas muito famosas da antiguidade. Um grande acervo, de 250 peças, foi doado por Henrique Bernadelli, constituindo hoje a base da coleção das esculturas brasileiras.

Arte em papel e outras coleções

Com gravuras, desenhos e outras técnicas de uso do papel, o Museu Nacional guarda outra rica coleção, somando mais de 2.500 peças somente na seção reservada para o trabalho de artistas brasileiros, além de quase 4 mil desenhos.

106 peças de escultura africana, obras de arte popular e primitiva, a imaginária sacra, mobiliários, artes decorativas, a numismática e a glíptica completam o restante das coleções que podem ser visualizadas no Museu Nacional.



Informações Úteis


Endereço:
 Av. Rio Branco, 199 - Centro (Cinelândia), Rio de Janeiro, RJ - Cep: 20.040-008. 

Telefone:
 (21) 2219-8474 - Fax: (21) 2262-6067

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Museu Histórico Nacional

Por William de Assis

Situado no Centro Histórico do Rio de Janeiro, o Museu Histórico Nacional apresenta um completo e vasto acervo sobre o passado brasileiro. Sua fundação data de 1922 e, deste então, o museu se tornou responsável por zelar a memória do país, tendo quase 350.000  peças.



Sob a guarda do Ministério da Cultura, o Museu Histórico Nacional protege um rico patrimônio cultural do Brasil. Entre todos os objetos que compõem a grandiosa coleção vista no local, estão documentos, fotografias, utensílios e mobília dos séculos passados, selos, armas, moedas, vestuário e muitas outras relíquias. 


História

A região onde hoje se encontra o prédio do museu era, antigamente, uma porção de terra que se estendia pela baía de Guanabara, estando entre as praias de Piaçaba e Santa Luzia. Foi neste local que os portugueses resolveram construir o Forte de São Tiago da Misericórdia, em 1603. Posteriormente seriam anexados a Prisão do Calabouço, em 1693, onde ficavam presos alguns escravos; a Casa do Trem, em 1762; o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, em 1764 e o Quartel, em 1835.

Na década de 20 do século passado, as terras locais foram aterradas e sofreram um processo de urbanização, a fim de receber a Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência do Brasil. O ano de 1922 marcou a abertura do espaço para o público, quando já se podiam observar o Palácio das Grandes Indústrias (pavilhão montado para a exposição) e as duas galerias que dentro do Museu.



Hoje, o Museu está presente em toda a extensão da antiga Ponta do Calabouço e é considerado o museu histórico mais importante do Brasil, tanto pelas obras que resguarda quanto pela política de conhecimento de tais obras. Foi pioneiro ao sediar o curso de Museologia, curso que até hoje é ministrado e tido como referência quando o assunto é o surgimento de novos museus ao redor do nosso país.
Sua área compreende um espaço de 20.000 m². Das edificações antigas, como o Forte de São Tiago e a Prisão do Calabouço, ficaram somente as fundações. Diferentemente destas, o prédio da Casa do Trem, o Arsenal de Guerra e o Pavilhão da Exposição de 1922 ainda estão de pé. É neste último que fica a Biblioteca da instituição.



Uma curiosidade sobre o local fica na Casa do Trem: foi ali que Tiradentes teve seu corpo esquartejado, logo depois de ter sido executado em praça pública ( na Praça Tiradentes ).

Acervo

O Museu Histórico Nacional disponibiliza toda a sua coleção para o público por meio de diversas exposições, que podem ser permanentes e temporárias. As permanentes são:

- A do Pátio dos Canhões, que mostra os inúmeros canhões que aportaram no Brasil e vindos de Portugual, Inglaterra, França e Holanda. Destaca-se por ter sido a primeira exposição no país que utilizou legendas em braile;

- Portugueses no Mundo, que fala sobre as diversas conquistas do povo lusitano mundo afora, bem como as colonizações implementadas pelos mesmos e as suas consequências. Baseia-se em peças de navegação, de peças usadas nas monoculturas de cana-de-açúcar e café, de mineração e algumas sobre a chegada da Corte Portuguesa em nossas terras;

- Do Móvel ao Automóvel, que percorre a história de 29 peças, entre as quais estão carruagens, berlindas e os primeiros carros que circularam no Rio de Janeiro. Raridade, o carro Protos é um dos dois únicos existentes no mundo e teve como dono o Barão do Rio Branco.


Se juntam as exposições o maior acervo numismático e filatélico de toda a América Latina. São moedas, cédulas, selos, carimbos, sinetes, medalhas e ordens honoríficas, algumas delas bem raras, como a da Peça da Coroação, de 64 tiragens e feita a mando de Pedro I por conta de sua coroação em 1922; a que homenageou Louis Pasteur; as bulas dos papas Clemente VI e Júlio II, além da Insígnia Imperial Ordem da Rosa, feita quando do segundo casamento de Pedro I.

Na biblioteca, mais de 57.000 exemplares emolduram as estantes do Museu, todos tratando de temas relacionados a história, heráldica, filatelia, numismática, museologia, moda e genealogia. Os livros datam desde o Descobrimento do Brasil até o período imperial, em edições originais, todas encadernadas e que não existem em outra localidade.



O Acervo Histórico reúne documentos manuscritos e com imagens, todos divididos em coleções. Estão disponíveis para pesquisa e estudos cerca de 50.000 destes papéis. Lembrança para as coleções que retratam a Revolta da Armada, que falam sobre Carlos Gomes ( com partituras, missivas, livretos e fotos ) e a Coleção Família Imperial. Criado em 1998, o Centro de Referência Luso-Brasileiro está vinculado ao Arquivo Histórico e foi feito como parte das comemorações dos 500 anos da chegada dos portugueses no Brasil, guardando e divulgando escritos sobre as histórias das duas nações.

Informações Úteis

O Museu Histórico Nacional fica na Praça Marechal Âncora, perto da Praça XV. O horário de funcionamento é de terça à sexta, das 10h às 17:30h e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h.
Os ingressos custam R$ 8, existindo diversas políticas de desconto. Nos domingos, o acesso ao Museu não é cobrado.

Site do Museu: Museu Histórico Nacional


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Relatos de uma Analista Ambiental

Por Valdira Rosa

Hoje a Work Out Eventos abre espaço para mais uma colaboração de nossos leitores. Desta vez, Valdira Rosa, Analista Ambiental do IBAMA/GO, dá seu depoimento sobre a problemática das relações que envolvem animais silvestres e humanos, sobretudo em torno da questão da criação deles fora de seu habitat natural. Leitura altamente recomendada para quem se preocupa com a natureza.


Durante esses poucos anos que trabalho na área ambiental, tendo passado pelo Norte e Centro–Oeste, venho observando o quão egoísta o ser humano tornou-se ao longo de sua história com os outros animais. Em favor de SEU prazer, utiliza-se de inúmeros argumentos para exercer seu poder de posse sobre animais que em muitos casos deveriam estar livres na natureza.

Eu sei, parece piegas, soa “eco chato”, como muitos gostam de falar. Mas por algumas vezes vivenciei situações que me pareceram esdrúxulas, de muito mau gosto.

Uma delas foi durante um trabalho, quando minha equipe passava muito cedo por uma estrada de chão, em torno de seis horas da manhã, e vimos um passarinho engaiolado pendurado na parede de uma casa. Nada demais, isso é um hábito no Brasil inteiro, e ele poderia estar licenciado. Mas ao meio dia, a ave continuava no mesmo lugar, debaixo de um sol estupendo (e só quem já foi à Região Norte sabe como é). Às dezessete horas ele ainda estava no mesmo lugar, acuado, a um canto da gaiola, sem água e sem comida. Recolhemos a ave, tentamos minimizar seu sofrimento. E desde esse dia sempre percebo que as pessoas querem e ADORAM seus pássaros, por puro egoísmo, e pensam apenas em seu próprio umbigo. Afinal, se gostassem mesmo de aves, iriam apreciá-las em seu habitat.

 Outro evento bem marcante foi quando vimos um senhor (já bem idoso), com um macaco grudado em seu pescoço à beira da estrada. A princípio parecia um caso de amor. Ao tentar convencê-lo a entregar o animal, houve comoção geral, vizinhos e amigos do idoso protestaram, o macaco foi escondido. Como tudo ocorreu em um comércio, suspeitamos de que a exposição era para atrair clientes para a venda de animais silvestres e avisamos à equipe de fauna e à polícia ambiental da região. Alguns dias depois, retornamos com essas equipes e tivemos que fazer busca por todo um sítio, pois o macaco (que segundo ele, era como um filho) havia desaparecido. Na busca encontramos duas araras “livres” em uma árvore no quintal, e claro, estavam com suas asas cortadas e mal nutridas. O macaco foi encontrado num paiol, acorrentado a um cabo de enxada, o “filho amado”. A esposa do senhor tentou de todos os argumentos, disse que iria “regularizar” o animal, que se o levássemos, ele não sobreviveria, que seu esposo era doente e poderia morrer, e por fim, que arrumaria mais animais ainda!

Bem, algum tempo depois realmente foram encontrados diversos outros animais na casa desse casal idoso, que comercializava os animais silvestres que viviam numa floresta próxima a sua residência.
Sempre que ouvimos histórias sobre pessoas com seus papagaios observamos que os argumentos são sempre os mesmos, de que o animal não vai sobreviver, de que a pessoa depende emocionalmente do animal, de que ele está há muitos anos na família.

Certa vez um amigo vivenciou os prantos de uma senhora que dizia ser o papagaio o “amor de sua vida”, e ao verificar o que ela fornecia para sua alimentação, descobriu os motivos da ave não estar saudável.
Num caso de apreensão, apesar da alegação da família de que a avó trouxera o animal há muitos anos, mostrando um papel de permissão para ter a ave por se tratar de pessoa idosa, verificamos que na verdade não era a mesma, agora eles se utilizavam do tal papel para outra ave, jovem e recém-capturada. Essa apreensão foi extremamente difícil, pois além da pessoa idosa havia crianças na família.
Por que não educamos nossas crianças a apreciar esses animais na natureza? Por que não respeitamos os limites dos outros animais?

 Já vi histórias de idosos que gostavam tanto de pássaros, que criavam em torno de cem deles! E que adoecem ao ter “seus” animais apreendidos. E que furam os olhos de alguns para aprimorar o seu canto. E que cortam suas asas para criá-los “livres”. E que criam “áreas verdes” de samambaias em seus quintais cimentados.


O velho argumento de que esses animais, depois de muito tempo em cativeiro, não sobreviveriam na natureza não nos convence mais. São vários os relatos de solturas planejadas e organizadas que mostram excelentes resultados. Casos de animais que depois de anos em cativeiro, ao serem libertados são avistados com parceiros e procriando.

A equipe do CETAS-GO (Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama em Goiás), entre outras espalhadas pelo Brasil, tem vários relatos do sucesso de solturas. E ainda bem que podemos contar com pessoas dedicadas a este trabalho.

Mas ainda é preciso muito mais. Necessitamos de campanhas educacionais voltadas a esta questão. Necessitamos de convencimento da mídia, para que esta faça parte dessas campanhas educacionais, e não fique simplesmente como apresentadora de problemas sem solução, muitas vezes apoiando o cativeiro de aves que deveriam estar livres, e quase sempre repetindo conceitos equivocados, que vão contra a legislação, enaltecendo a ignorância. É necessário conscientizar aqueles que participam da grande mídia a se prepararem melhor e conhecer o assunto a fundo, em todos os seus aspectos, antes de publicar matérias alarmistas e sensacionalistas, sem fundamentação técnico-científica.


Nesse sentido, achei muito oportuna a exibição da animação “Rio”, que mostrou um pouco a situação do tráfico de animais silvestres e mostrou também uma solução romântica para o caso retratado na história. Mas é sempre bom lembrar que além do tráfico para outros países, há o tráfico interno, basta olharmos essas feiras clandestinas de animais, onde a fiscalização reprime num dia, no dia seguinte estão todos lá novamente. E se ali eles estão é porque tem mercado, tem gente que compra. Então é preciso identificar e mapear esses compradores, para um trabalho sério de conscientização, não apenas de repressão.

É sempre bom refletirmos sobre o assunto, pensar o que nos leva a comprar uma ave e mantê-la em cativeiro dentro de nossas casas. O que nos falta?


Valdira S. Rosa

Analista Ambiental – IBAMA/GO

Se quiserem conhecer mais sobre o nosso trabalho no IBAMA, visitem: 





segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Rio de Janeiro, por um futuro maravilhoso!


Por: Ary Soares dos Santos (*)




Encerradas as eleições, é o momento de eleitor cumprir com o segundo turno de seus compromissos: fiscalizar a execução do que foi compromissado pelo prefeito eleito. Neste quesito, o eleitor vencido e vencedor têm igual relevância, ambos são cidadãos com direitos e deveres com a cidade e devem se manter antenados com o prefeito e seus respectivos vereadores eleitos.


Conheço o Rio de Janeiro, “cidade maravilhosa”. Maravilhei-me com a bonança que a mãe natureza dedicou à cidade. Uma dádiva que foi negada à maioria das cidades mundo afora. Listar aqui as belezas e singularidades dessa cidade é incorrer num risco desnecessário, afinal, mais do que enumerar, é preciso visualizar e se deslumbrar com a cidade que já foi Estado (Guanabara).


Passado o calor da disputa eleitoral, revisando o resumo do Plano de Governo do prefeito eleito - http://www.eduardopaes.com.br/um-rio-para-todos/ - verificamos que por estar resumido e, portanto superficial, o plano não se refere a atrair indústrias para a cidade. Tomara que não seja mero esquecimento. Indústrias, no modo convencional que conhecemos – transformadoras de matérias primas em bens de consumo ou duráveis – não se coadunam com as belezas da “cidade maravilhosa”.


Se a cidade e seu povo redirecionasse toda e qualquer forma de ocupação para a geração de ocupação e renda com foco em serviços diversos, que não implicasse na atração ou mesmo manutenção de indústrias convencionais, o Rio de Janeiro evoluiria para uma qualidade de vida impar no mundo!


Uma cidade que em 2014 será o centro global do maior esporte de massas do mundo – o futebol -, que em 2016 reviverá o sonho olímpico de Atenas, deveria ousar, tomar gosto pelo turismo, eventos de negócios (qualquer tipo de negócios) esportes diversos... lazer em terra, serras e mar! As ditas riquezas naturais são mais do que suficientes para manter um excelente padrão de vida para aqueles que vivem e para aqueles que sonha vivenciar a cidade.


Tem sido senso-comum entre candidatos a prefeitos de qualquer que seja a cidade, pregar a industrialização como forma de gerar emprego e renda. O Rio de Janeiro, salvo raras exceções, é uma das cidades que pode romper com este paradigma e investir naquilo que a cidade tem de melhor: belezas naturais e povo acolhedor!


Sugiro ao povo carioca que projetem uma visão da cidade sob esta perspectiva. Pode até ser mera utopia de minha parte, sou um cultivador de utopias, elas movem o mundo!



(*) Mestre em Geografia, Analista Ambiental do IBAMA em Goiás. arysantos@hotmail.com

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Montando uma empresa setorizada

Por William de Assis

Saber como se organiza uma empresa é de extrema importância para o futuro gestor da mesma. Com profissionais e pessoas capacitadas para cada área, o empreendimento tende a crescer e gerar os lucros esperados. Em contrapartida, uma mal planejamento pode ser o motivo para a falência de um negócio. Acompanhe no nosso blog um pouco mais sobre este tema.



O sucesso esperado quando se cria uma empresa é mais do que ligado ao fato de como ela se apresenta diante de seus funcionários e donos. A dinâmica exige que uma série de competências e habilidades sejam apresentadas para determinado setor e determinado perfil empresarial. Muitas das vezes, ao se iniciar uma atividade, os empresários imaginam que, por exemplo, uma pequena loja ou comércio não precisa da rigidez de uma grande corporação: aí está um grande erro e que pode por em risco todo o investimento feito.

Deve existir departamentos que possam atender os fornecedores, pessoas que devem pagar as contas e tomar conta das finanças, que tomem conta dos recursos humanos,  que definam preços de produtos e serviços e que façam com que o marketing seja eficiente, ramo muito especial para a saúde econômica da empresa. Em suma: as responsabilidades tem que serem assumidas, delegadas, o que só acontece com a separação de departamentos.

De acordo com o Sebrae, 85% das pessoas que começam uma atividade não fazem a segmentação de sua estrutura. O motivo explicado para esse elevado número é a questão do reduzido quadro de funcionários. Num primeiro momento, se a ideia parece ser possível de assimilação, num outro momento isto pode se tornar uma armadilha, por conta da seguinte situação: a acumulação de funções por parte do patrão ou gestor da empresa.

Mesmo que essa divisão não seja percebida de forma física, dentro de um espaço, ela é necessária ser feita ao menos no papel. O empresário pode não ter uma loja ou um prédio que lhe possibilite fragmentar os departamentos, mas é mais do que fundamental que isso esteja pelo menos formalizado dentro de uma planilha ou que seja feito um controle, um balanço e uma avaliação sobre o que funciona e o que é gerido.

Se empresas pequenas relutam as vezes por estas considerações, as grandes não tem outro caminho a seguir. Este ponto é importante para que a empresa continue crescendo, e isso é facilmente percebido quando imaginamos uma instituição que emprega muitas pessoas e precisa de uma enorme gerência. Sem profissionalismo, dificilmente a vida da empresa vai perdurar por muito tempo.

Ao imaginar a estrutura que pode ser utilizada para viabilizar departamentos, não podemos esquecer de alguns destaques nessa divisão. A seguir, listamos as principais diretrizes que permeiam um bom e duradouro planejamento:

- Administrativo: Fica com a responsabilidade de gerir a empresa em um plano mais amplo, mais completo, além de monitorar os existentes segmentos

- Compras: Faz com que funcione o rendimento, a entrada de capital e, consequentemente, o lucro. Aqui são tratadas as necessidades do negócio

- Financeiro: Toma conta das finanças da empresa e define os pagamentos, como isso será feito, o quanto será gasto e como será equacionada dívidas e equilibradas as entradas e saídas de capital

- Marketing: É o que formula estratégias de propaganda, visando a maior exposição da marca no público e também a busca por um mercado consumidor

- Recursos Humanos: Promove contratações, divide funcionários em suas áreas especificas, organiza treinamentos e motiva os trabalhadores na busca de melhores resultados.

- Vendas:  É o que computa toda a parte de lucros

Levantada todas essas considerações, esperamos que você, que pensa em montar uma empresa ou começar a lidar com algum tipo de atividade, faça um bom proveito das nossas dicas.

Até a próxima postagem!








sábado, 27 de outubro de 2012

Agenda Cultural do Rio de Janeiro: 27 e 28 de outubro

Por William de Assis

Animados para mais um final de semana na Cidade Maravilhosa? A Work Out Eventos traz hoje uma série de atrações para os cariocas: tem estreia do novo filme de James Bond, concerto da Orquestra Sinfônica da Petrobras, humor com Fábio Porchat e muito mais. Não deixem de conferir!

Filmes

007 - Operação Skyfall

Completando 50 anos de existência e com a fama de agente mais famoso de todos os tempos, James Bond volta às telonas para a sua 23ª atuação, no filme 007 - Operação Skyfall.

O filme traz um 007 envolvido numa das mais importantes características que um agente deve possuir: a lealdade. Quando M (Judi Dench) é ameaçada por questões que remontam ao seu passado, Bond (Daniel Craig) entra em cena e assume o papel de investigador de uma trama que pode acabar com a MI6. Garantia de um grande filme de ação para todos os fãs do gênero. O novo trabalho de 007 leva a direção de Sam Mendes.

7 Dias em Havana

O longa traça uma interessante e rica perspectiva sobre a dinâmica da cidade cubana, com todas as suas particulariedades e movimentações sociais e culturais.

Tudo foi feito a partir da ótica de sete cineastas de países e estilos diferentes, com o objetivo de contar a história de um jovem turista americano. Sendo guiado por um taxista e uma cantora e seu namorado, o cineasta Emir Kusturica interpreta a si mesmo e faz com que Havana seja o cenário ideal para a ocorrência de sua trajetória em Cuba. Imperdível! A obra, que tem sete diretores, conta no grupo com Benício del Toro.



Gonzaga - De pai para filho

Ao comemorar o centenário do Rei do Baião, os cinemas presenteiam os fãs do ritmo com o filme Gonzaga - De pai para filho. Grande ícone da música brasileira, o sanfoneiro tem a relação com seu filho, Gonzaguinha, retratada nas telonas.

A biografia faz um apanhado dos momentos entre o pai e o filho, contando suas mais diversas diferenças e a difícil e complicada situação onde, Gonzaga, não reconhece em seu herdeiro o talento para a música. Dois grandes sucessos, separados por questões geográficas e políticas. Apesar de tudo isto, um fato é unânime: ambos marcaram seus nomes no coração dos brasileiros.

Dirigido por Breno Silveira, o filme é uma ótima oportunidade para que todos possam saber um pouco mais sobre o Baião e sobre seus principais representantes.

Shows 

30 anos da banda Ratos de Porão


Os ex-integrantes da banda Ratos de Porão se unem aos atuais para um show comemorativo dos 30 anos da banda, na casa de espetáculos Circo Voador. A releitura de alguns clássicos do grupo foi realizada nesta última sexta (26) e continua neste sábado (27), presenteando os fãs com a lembrança do histórico show de 1996, onde, após a visita do prefeito no Circo Voador, a casa foi fechada.

Para quem curte o som e não quer perder esta oportunidade, os ingressos estão sendo vendidos no próprio Circo Voador, no Rio Sul e pela internet, no site www.ingresso.com, estando nos valores de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira). A classificação é de 18 anos, sendo permitida a entrada de jovens entre 12 e 17 com acompanhamento dos pais. O Circo Voador fica nos Arcos da Lapa, S/N e o show tem início previsto para às 21h e término para 0h.

Seu Jorge

Seu Jorge promete agitar a noite dos cariocas na Fundição Progresso, estrelando o show e apresentando ao público músicas de seu mais recente trabalho, ''Músicas para Churrasco - Volume  1''. O samba do cantor ganha ritmos e novas formas com a mistura das vozes de Micheline Cardoso e da banda Funkieira, que mistura funk com gafieira.

Sucessos como ''A Doida'', a ''Vizinha'', ''Mina do Condomínio'' e ''Pretinha'' serão cantados na performance de Seu Jorge. O show acontece neste sábado, 27, começando às 22h, na Fundição Progresso, Rua Arcos da Lapa, 24. As entradas estão entre R$ 40 e R$ 140 e devem ser compradas no próprio local.

Orquestra Petrobras Sinfônica 


Sob a regência do maestro Naokata Tachibana, a Orquestra Petrobras Sinfônica fara uma apresentação gratuita na Igreja Nossa Senhora do Carmo, neste domingo 28, às 16h. Visando popularizar a música erudita, o grupo liderado por Naokata vai fazer concertos das obras ''A italiana em Argel'', de Gioacchino Rossin, ''Gli uccelli'', de Ottorino Respighi e a ''Sinfonia No. 4 em Lá Maior'', de Felix Mendelssohn.

A apresentação do concerto Athayde VIII engloba uma série gratuita em igrejas do Rio de Janeiro e estará presente, desta vez, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Antiga Sé, na Rua Primeiro de Março, s/n.

Teatro

Fora do Normal no Teatro dos Grandes Atores

Fábio Porchat está em cartaz nas sextas e sábados na Barra da Tijuca com o seu show de Stand Up, prometendo  boas risadas com o seu público. Em mais uma atuação do talentoso humorista, cenas do cotidiano são abordadas e refeitas em um tom super descontraído e engraçado, sem aquele ''engessamento'' de piada prontas. A improvisação é a grande sacada de Fábio.

O espetáculo é realizado no Teatro dos Grandes Atores, na Av. das Américas, 3555, no Shopping Barra Square. Os ingressos estão no valor de R$ 60.

Aladim no Teatro Vannucci



Protagonista de uma das mais conhecidas histórias de As Mil e Uma Noite, o pequeno Aladim chega aos palcos do Rio de Janeiro com um divertido e alegre musical infantil. Sob a direção de Claudio Figueira, a peça ''Aladim'' traz para as crianças um mundo mágico e intrigante, mundo este do personagem que dá título à apresentação.

Ao encontrar uma lâmpada mágica, Aladim (Thadeu Torres) entra em contato com o gênio (Marcelo Torreão) e, a partir daí, tenta buscar em um dos três desejos aos quais tem direito, a transformação em um nobre, afim de se casar com Jasmine (Daniele Falcone) e afastar o vilão Jafar (Gabriel Titan), também encantado pela princesa.

O Teatro Vannucci fica na Rua Marquês de São Vicente, 52, no Shopping da Gávea. O espetáculo estará em cartaz até o dia 16 de dezembro e ocorre aos sábados, domingos e feriados, sempre às 18h30, com ingressos custando R$ 60.

A Work Out Eventos deseja a todos um excelente e divertido fim-de-semana!
Até a próxima postagem!