segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Conhecendo um pouco mais sobre a estrutura de um Fluxo de Caixa

Por William de Assis

Organizar as contas de uma empresa é fundamental para o bom andamento da mesma. O planejamento financeiro deve ser sistemático e é desta forma que surge o Fluxo de Caixa. Acompanhe conosco como funciona esta estratégia e como ela se desenvolve dentro de um empreendimento de sucesso.


As finanças tem um peso enorme dentro de todo o esquema institucional de uma empresa. Com elas, ficam possibilitados o surgimento, a continuação, a evolução e a competitividade diante da concorrência e em relação ao mercado. Neste contexto, algumas podem ser as dicas que farão com que seu empreendimento possa se consolidar, sem passar por problemas originados da questão de orçamento.

Surge então, como agente facilitador de toda esta operação organizacional o chamado Fluxo de Caixa. Ele nada mais é do que uma ferramenta de controle que programa todos os caminhos que devem ser tomados pela verba que circula na empresa. Com o fluxo, é possível compreender mais ampla e claramente todas as movimentações financeiras  dentro de um período, bem como fazer uma programação adequada durante este tempo e prever dificuldades com antecedência.

Os recursos para que esse fluxo ocorra basicamente são notados quando da entrada e saída de dinheiro. Sendo assim, é ele quem possibilita construir um plano econômico a longo prazo e também detectar ser vai faltar algum montante, dando solução para isso. Quando do ganho orçamentário, as complicações, dependendo do nível de gravidade, podem ser menores do que quando da perda deste mesmo orçamento, ainda mais se ele já estiver atrelado a certos contextos, como por exemplo a queda de faturamento, altas taxas de juros e até mesmo quando ocorre uma escassez de crédito.

Mas então, em termos concretos, para que serve um relatório de Fluxo de Caixa? A seguir, em tópicos, listamos algumas de suas atribuições:

- Planejar e controlar as entradas e saídas de caixa em um certo período;
- Ajudar o empresário a entender e aplicar a melhor solução para um problema;
- Saber se a verba é a suficiente ou se a empresa está trabalhando no limite do seu orçamento;
- Criar estratégias para pagamentos e recebimentos em prazo;
- Visualizar quais são os gastos certos e se eles aumentaram ou diminuíram;
- Analisar se o faturamento condiz com o esperado e se ele vai cobrir as demandas previstas dentro de um período;


Após isto, a hora é de montar o relatório de Fluxo de Caixa. Como? Veja:

- Crie um sistema regular, isto ajuda na disciplina e no rigor de como o dinheiro é trabalhado. Qualquer passo do dinheiro que está envolvido na empresa precisa ser fiscalizado, para que não eventuais precipitações financeiras;

- Os saldos bancários precisam ganhar atenção especial: por serem geridos por outras empresas, incidem sobre eles diversas taxas e encargos. A questão do cheque também tem que ser vista com cuidado, pois um valor que você já considera como certo pode não ser coberto pelo cheque (o famoso sem-fundo);

- Constante revisão dos valores lançados no Fluxo de Caixa, atualizando sempre o que entra e o que sai;

- Quando da saída de verba, se previna com os pagamentos de contas que tem data para acontecer, tais como impostos municipais, estaduais ou federais, aluguéis, salários, serviços prestados por terceiros, serviços de água, luz e telefone e outros mais que porventura possam existir;

- Escolher o momento certo para fazer retiradas pessoais, sempre respeitando os compromissos assumidos;

- Atentar para o planejamento das despesas quando de um empreendimento que seja sazonal, para que o caixa não sofra com os momentos nos quais a empresa não irá atuar.

Importante salientar que as contas negativas podem vir de uma gestão errônea do dinheiro, do prejuízo causado com um negócio que não parece ser viável, do investimento alto em uma certa opção que não está trazendo retorno, entre outras situações mais. Outro ponto é o não acumulamento de dívidas.

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